Aulas de Violão Aqui

Palazzo Barberini

Palazzo Barberini, o protótipo de palácio barroco, é o resultado do trabalho dos arquitetos mais importantes do século 17: Carlo Maderno, Gian Lorenzo Bernini e Francesco Borromini. Maffeo Barberini foi eleito papa em 1623 com o nome de Urbano VIII e, dois anos depois, comprou uma casa de campo na colina Quirinal, antiga família Sforza,...
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Experiências Cromáticas: Cores Análogas

Esta é uma série com propostas para colorir seu desenho utilizando somente uma harmonia cromática para cada desenho, montar um álbum e entender a linguagem das cores. As cores análogas são aquelas que estão próximas umas das outras dentro do círculo cromático. Note que cada uma das cores análogas compartilham uma mesma cor básica: •...
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O que fazer antes de lançar suas músicas

O que fazer antes de lançar suas músicas

Por Greg Majewski

Você é um artista independente que acabou de gravar uma música nova. Está pronto ou pronta para mandar esse novo som para o mundo, mas não sabe o que esperar do admirável mundo novo da distribuição digital. Por onde começar? Do que você precisa?

A CD Baby está aqui para te ajudar. Você pode ser um artista que está lançando música pela primeira vez ou um veterano que está voltando à ativa depois de anos afastado, nosso guia do que fazer com sua música antes do lançamento vai te ajudar de qualquer forma. Leia este post, com dicas práticas, e faça uma cópia do infográfico, e o tenha na mão sempre que precisar refrescar a cuca!

 

8 Coisas Para Saber Sobre o Envio de Músicas Para o Spotify Usar nas suas Playlists

Algumas coisas a se levar em conta antes de começar a enviar sua música para as plataformas:

  • Lance um single ANTES. Para poder pedir a verificação dos seus perfis no Spotify e na Apple Music, e usar as ferramentas de divulgação e de dados que eles oferecem ANTES de lançar seu próximo single ou álbum.
  • Dê um Google no seu nome artístico, ou no nome da sua banda. Se houver outros artistas usando o mesmo nome, é o caso de pensar em trocar de nome artístico antes de seguir em frente. É muito mais fácil fazer isso antes de lançar qualquer música, do que ter que fazer uma mudança de marca mais para frente, depois de lançar uns álbuns.
  • Não vá anunciar sua música antes de poder dar aos fãs um jeito de se engajar com essa música. Use o Show.co para criar uma ação de “pre-save” no Spotify.
  • Reserve tempo suficiente. 30 dias antes do lançamento está bom –mas 45 dias de antecedência é o ideal.

Do que você vai precisar

  • Os nomes do artista principal e dos artistas que fazem participações – O artista ou banda principal vai ser você e quaisquer outros artistas que você quiser creditar como os principais da música. Isso significa que, se você colocar alguém como artista primário junto com você, a música vai ser dos dois. Os artistas que fazem participações (ou feats) é um convidado ou uma convidada que participa de algumas músicas. Artistas convidados aparecem depois do nome da música, com a palavra “feat.” antes do seu nome.
  • Áudio – Seus arquivos master devem ser enviados em formato WAV, nos padrões do mercado: 16 bits, 44.1 khz.
  • Padrões para a arte da capa do seu álbum, EP ou single:
    • 3000 x 3000 pixels
    • Formato JPG, JPEG, PNG ou GIF (em 300 dpi)
    • Esquema de cor RGB
  • Categoria da composição – Original (uma música sua ou de outro compositor), em Domínio Público ou cover.
  • Informações das faixas – O número de faixas que serão enviadas e seus nomes, mais informações do(s) compositor(es). Se for um cover, você também vai ter que comprar uma licença mecânica pelo uso da música. A gente recomenda usar os serviços da Easy Song Licensing para isso. Depois que você tiver comprado a licença para fazer qualquer cover, é só colocar as informações do compositor ou compositora da música e de quem administra os direitos editoriais dela, na página Track Information (informação sobre a faixa).
  • Data de lançamento – Se você tiver uma data de lançamento futura, sua música só estará disponível nesta data!
  • UPC & ISRCs – UPCs são atribuídos a cada lançamento para rastrear suas vendas. Você pode fornecer seu próprio UPC ou comprar um de nós! Os ISRCs são códigos exclusivos atribuídos a cada faixa para acompanhar as vendas de músicas e transmissões individuais. Atribuímos ISRCs gratuitamente, mas para nossos artistas no Brasil, aconselhamos fortemente que o ISRC seja previamente criado com a sua entidade de registro, pela dificuldade que existe no registro dos ISRC’s criados por terceiros. Vale destacar que o nossos códigos são válidos! Mas o sistema utilizado por estas entidades no Brasil é diferente, por isso a dificuldade.

O Que Você Vai Fazer

  • Criar um perfil e uma conta na CD Baby – Se você já tem uma, é só fazer o login.
  • No Painel de Controle, clique em “adicionar novo título” para começar o processo de envio.
  • Preencha suas informações – Você não tem que preencher todas as informações de uma só vez! A cada página que você preencher e clicar em “Salvar e continuar” suas informações estarão salvas. Você pode fazer log out e retomar esse processo depois, exatamente do ponto em que parou.
  • Faça o check out – Pague pela inscrição nova, e compre um código UPC para ela, se ainda não tiver um.

Processamento

  • A gente vai codificar seu áudio e a arte de capa – Isso leva um dia ou dois.
  • A gente vai fazer uma inspeção manual do seu envio – Leva de 2 a 5 dias úteis para que nossos inspetores consigam analisar a música que você enviou. Se a gente encontrar qualquer coisa que descumpra as regras dos nossos parceiros, vamos te mandar um e-mail avisando. Se tudo estiver de acordo, você vai receber uma confirmação de que sua música foi aprovada e está finalizada.
  • Certifique-se de que as informações estão certinhas –Depois que seu envio for finalizado, você NÃO vai poder fazer modificações. Confira todas as informações três vezes, para ver se está tudo em ordem! Se você precisar fazer qualquer modificação depois de clicar em Submit for Distribution (Enviar para distribuição), é só entrar em contato com a gente  aqui.

Entrega Digital

Depois da aprovação, a gente vai entregar sua música para todas as plataformas digitais da sua escolha. Enquanto fazemos isso, você pode:

  • Criar uma ação de “pre-save” no Spotify – Estreie sua conta gratuita na Show.co e faça uma campanha de “pre-save” para os seus fãs receberem sua música assim que ela for lançada em playlists do Spotify (para isso, você vai precisar do código UPC).
  • Ache o seu lançamento – Depois que seus hits estiverem no ar, vá a cada uma das grandes plataformas digitais e os encontre lá. (Clique aqui para ver a lista completa dos nossos parceiros.) E faça uma lista com todos os links e URLs deles, porque agora é hora de…

Contar pra Todo Mundo!

Parabéns, sua música foi distribuída! Mas e agora?

  • Conquiste seguidores no Spotify
  • Aumente seu mailing
  • Faça a estreia de um vídeo no YouTube

E muito mais!

Com a Show.co, mais nossas empresas parceiras, você tem as ferramentas de que necessita para que sua música seja ouvida. Vá até o seu painel na CD Baby, e clique em Tools & Promotion (ferramentas & promoção)  para começar agora mesmo!

Veja o nosso Independent Musician’s Guide to Digital Distribution, o guia de distribuição digital para músicos independentes, para saber por que, como e quando distribuir seu som com nossos parceiros digitais.

 


Ganhe Dinheiro Guide


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Narciso, Caravaggio

O quadro foi pintado no início da carreira de Caravaggio em Roma, e só foi redescoberto no século 20, pelo historiador Roberto Longhi em 1916, apenas dois anos antes do ensaio de Freud “Sobre o narcisismo”, que define o conceito psicanalítico como organizador do ego. O artista utiliza o efeito claro-escuro (chiaroscuro) para apresentar o personagem...
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Exposição Linhas da Vida | Chiharu Shiota | CCBB SP

A transitoriedade dos ciclos da vida, a memória e a própria experiência pessoal inspiram a obra da japonesa Chiharu Shiota. Conhecida principalmente por seus trabalhos site specific em grande escala, frequentemente compostos por emaranhados de linhas, Shiota é autora de uma obra multidisciplinar, desdobrada em suportes diversos: são instalações, performances, fotografias e pinturas. A artista...
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Rastabrothers, a irmandade a serviço do som

Há três anos, os irmãos Jonathas Rodrigo e Judson Philipe decidiram se juntar para um novo projeto. Os dois já carregavam bastante bagagem musical, com participações em várias bandas e parcerias diversas e deram inicio ao Rastabrothers. E são eles que protagonizam a última estreia aqui do Som Sem Plugs.

Jonathas relembra sua trajetória como músico e que começou a tocar na noite há 13 anos. Antes de se aventurar pelo reggae, já havia tocado em bandas de rock e de forró. Foi ao entrar no Rastafelling, em 2009, que as coisas começaram a seguir o rumo de Jah.

“Eu já conhecia Allan (lider do Rastafelling), pois a gente morava no mesmo bairro. Eu tinha uma banda chamada Filhos de Mamanjeba, que tinha até uma boa reputação na época, e logo quando esse projeto acabou eu entrei pro Rastafelling. É ai que eu considero o meu ponta pé profissional na música”, relembra Jonathas.

Com várias parcerias entre músicos locais, regionais e até mesmo internacionais, Jonathas destaca que já tocou com quase todos os cantores de Natal. Por aqui mesmo no Som Sem Plugs, Jonathas assinou o baixo das produções com Diego Brasil e com o estadunidense Colby Lee Houston.

Seu irmão Judson também ingressou no Rastafelling e assumiu as baquetas. Baterista também com muita experiência na noite e muitas parcerias, o maior destaque de Judson ficou por conta de sua participação recente no grupo Os Carcarás, que foi destaque no quadro a Capella do Domingão do Faustão em 2016.

Os dois desembarcaram do Rastafelling em busca de novas ares e fundaram o Rastabrothers. A estreia aqui no Som Sem Plugs coincide com o aniversário de três anos de formação. Enquanto Jonathas cuida de toda parte de conceito e produção, Judson cuida da parte musical do grupo.

Mantendo sempre a espinha dorsal reggueira, o Rastabrothers se envereda também por outros estilos, adicionando camadas de rap e pop e outros experimentos ao seu som. A ideia, conta Jonathas, é não se engessar tanto. “Não estamos nos prendendo tanto ao reggae, procuramos estar mais livres em busca da sonoridade em nossas composições. Acho que existe um momento, uma hora certa para se ouvir e tocar estilos de música diferentes. O importante é tocar com sinceridade e verdade sempre”, completa.

Além de servir como comemoração de aniversário, a estreia aqui no Som Sem Plugs também inaugura uma nova fase do grupo. A proposta é lançar videos todos os meses, sempre com a participação de um convidado, e tentar expandir o Rastabrothers pra uma espécie de selo musical.

No meio do ano os irmãos lançaram um EP junto de Bob Marlom, tocaram em São Paulo e gravaram com o rasta brasiliense Dudu Aire em agosto. O lançamento desse novo trabalho está previsto para o inicio do ano que vem. Enquanto isso você aprecia a participação dos brothers aqui no Som Sem Plugs, com a canção “Menina de Ponta Negra”.


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Seus fãs agora podem ouvir seu som na Amazon em streaming com qualidade de CD

Seus fãs agora podem ouvir seu som na Amazon em streaming com qualidade de CD

Por Greg Majewski

A Amazon criou o Amazon Music HD, que oferece streaming em alta resolução.

A Amazon Music se tornou recentemente o primeiro serviço de streaming gigante a oferecer todo o seu arquivo de músicas com qualidade de CD. Isso é um grande passo, se compararmos essa qualidade com os arquivos comprimidos (também conhecidos como “’lossy”) que eram oferecidos pela Amazon Music normalmente.

Em 17 de setembro, a plataforma digital anunciou o lançamento da Amazon Music HD. Por US$ 14,99 por mês, ou US$12,99 por mês para quem já tem o plano Prime, o ouvinte pode aproveitar todo o catálogo de músicas da Amazon Music — inclusive SUAS músicas, se você for distribuído pela CD Baby — no formato FLAC.

“Ei, Alexa, toca um áudio de alta qualidade!”

FLAC é um formato em que o áudio pode ser comprimido sem perder qualidade. Ele é feito retirando o máximo de informação possível do arquivo, para ficar com tamanho menor do que um arquivo WAV, mas mantendo o som idêntico de um WAV. Um arquivo menor ocupa menos espaço – o que é importante para serviços de streaming – e exige uma internet menos potente para tocar esse arquivo, comparado com um WAV.

De acordo com a Amazon, esses arquivos FLAC vão ser transferidos em até 850 kbps (kilobits por segundo). A taxa de transferência de um arquivo em bits mede o quanto de dados conseguem ser transmitidos. Arquivos com taxa de bits maior vão ter um som melhor, quando ouvidos em equipamentos que consigam reproduzir a qualidade original do som.

Para comparar, a Apple Music e o Spotify (os outros dois serviços de streaming gigantes) oferecem músicas numa resolução bem menor. A Apple Music usa o formato AAC da Apple para fazer streaming de música em no máximo 256 kbps. O Spotify usa o formato OGG para fazer streaming em até 320 kbps.

E o que isso significa para artistas que usam a CD Baby?

Se você está distribuindo suas músicas para plataformas de streaming com a CD Baby, sua música já foi mandada para a Amazon Music.

Quando a CD Baby envia suas músicas para os nossos parceiros, a gente manda em formato FLAC, para que esses parceiros recebam o som na qualidade plena. As plataformas de música digital transformam esse arquivo em outros formatos que usam, tentando perder o mínimo possível de qualidade. Isso quer dizer que a Amazon já tem todos os arquivos FLAC do seu som, que a CD Baby mandou, dentro do seu banco de dados! Eles vão usar esses arquivos para a Amazon Music HD em vez do arquivos de 320 kbps, que usam no serviço de streaming normal.

Se suas faixas já foram distribuídas para a Amazon Music, você não precisa fazer nada! Qualquer pessoa que assinar a Amazon Music HD vai poder ouvir seu som em qualidade alta. Se sua música não estiver distribuída para as plataformas de streaming e você quiser, você pode mudar seu plano na CD Baby para “Downloads & Streaming”, sem pagar nada por isso!


PT-SOMOS-HANA- DigDistro


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Apolo e Dafne, Antonio del Pollaiolo

Amor, ofendido pelo deus Apolo, lança contra a ninfa Dafne uma das suas flechas de chumbo, que provocam a repulsa ao amor, enquanto dispara contra Apolo uma flecha de ouro, que infunde em quem a recebe um sentimento amoroso. Enamorado pela jovem, o deus persegue-a incessantemente, até que a ninfa, com a ajuda do pai...
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Experiências Cromáticas: Cores Complementares

Esta é uma série com propostas para colorir seu desenho utilizando somente uma harmonia cromática para cada desenho, montar um álbum e entender a linguagem das cores. As cores complementares são aquelas que, dentro do círculo cromático, estão posicionadas nas extremidades opostas. Quando comparadas, elas apresentam maior contraste entre si, por exemplo, o amarelo e...
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O que é um EP?

O que é EP

Por Greg Majewski

A diferença entre EP, LP e single, em plataformas como Spotify e Apple Music.

Que dó do EP, esse formato de música que muitas vezes é ignorado, o filho do meio ,entre o single e o álbum long play (LP). Ele geralmente é incompreendido e mora num purgatório eterno nos serviços digitais de música. Mas o EP já sofreu demais.

Que diabos, até o nome dele é injusto. EP significa “extended play”, ou “formato estendido”, em inglês. Mas esse formato, na verdade, é mais curto que um álbum — também chamado de long play.

Mas, apesar do nome confuso, esse formato humilde possui uma flexibilidade que pode ser usada a favor de qualquer artista. E a gente está aqui para te mostrar como usar um EP para conquistar atenção para a sua música; e a gente também vai esclarecer  como Spotify e Apple Music definem um EP.

Mas, pra começo de conversa, o que é um EP?

Uma breve história do EP

Nos primórdios do mercado fonográfico, quando o disco de vinil reinava soberano, o single era o único formato possível. A tecnologia não havia avançado o suficiente para colocar mais de uma música em cilindros de cera e nos discos manuais em que a música era vendida. Por isso, do dia em que Thomas Edison gravou “Mary Had a Little Lamb”no seu fonógrafo, em 1877, até por volta dos anos 1920, as músicas eram vendidas individualmente.

Mas finalmente as gravadoras começaram a prensar discos de 78 rpm (rotações por minuto), que conseguia comportar duas músicas, porque as ranhuras eram mais finas. Em 1948, a Columbia Records apresentou o disco de 33 1/3 rpm e de 12-polegadas. Era o disco long play (LP). Um ano depois, a  RCA Victor lançou o disco de 45 rpm e de sete polegadas, que só tinha quatro minutos de música de cada lado, mas uma qualidade de música mais fiel.

E aí começou a “batalha das velocidades” entre a Columbia e a RCA Victor no fim dos anos 1940. E a Columbia saiu vitoriosa e o mercado passou a usar o disco de 12 polegadas, de 33 1/3 LP, como o modelo em que apostaria: o álbum  long playing (LP).

Mas isso não impediu que a RCA tentasse mais uma vez derrubar sua rival. Em 1952, eles lançaram o Extended Play 45, de sete polegadas. A RCA diminuiu um pouco a qualidade de som, porque diminuiu as ranhuras, para conseguir colocar no disco quase o dobro do tempo de música do 45 original, mas isso não foi suficiente para derrubar o gigante LP .

Lá pelo meio dos anos 1960, a maioria dos artistas não se dava por contente com lançar de uma a quatro músicas em um EP, sendo que um LP permitia colocar cinco ou seis músicas de cada lado do disco. Os Beatles lançaram Sgt. Pepper, o conceito de álbum nasceu, e os anos 1970 viraram a era do Album Oriented Rock (AOR), ou Rock Concebido para Álbuns. Singles iam para as rádios e os álbuns eram vendidos nas lojas. Alguns poucos artistas da RCA, tipo  Elvis Presley, usaram o EP para consolidar seu sucesso nos anos 1950 e 1960, mas os anos 1970 transformaram esse tipo de disco em produto de nicho

Nos anos 80, a duração curta das músicas de punk rock somada à incapacidade da maioria dos artistas de financiar a gravação de um LP fez com que o EP voltasse com tudo. Bandas como Black Flag aproveitaram o formato ao máximo. Dukowski e Co. fez três EPs lendários– todos com menos de sete minutos –antes de seu álbum de estreia,  Damaged. O EP, portanto, passou por um renascimento e encontrou um novo propósito dentro da música independente: o de apresentar bandas cheias de sanha para o mundo.

Nos anos 1990 os CDs suplantaram o disco de vinil e as fitas cassete. O EP ainda assim manteve sua função, e ajudou vários artistas a conseguirem alcançar a fama. Eminem assinou um contrato com a gravadora Aftermath depois que o dono desse selo, Dr. Dre, ouviu o EP Slim Shady, que ganhou de Jimmy Iovine. (Por coincidência, a capa do EP de Eminem é muito parecida com Damaged, do Black Flag.) E isso continuou acontecendo no novo milênio. Em 2001, o EP dos Strokes, The Modern Age, chamou tanta atenção que a banda pôde praticamente escolher com quem queria trabalhar.

Três maneiras de um artista usar um EP hoje em dia

No meio da revolução do streaming, em que escolha individual de músicas e playlists vieram para substituir os downloads de álbuns, os artistas conseguiram encontrar novas funções para o EP:

Para fazer uma estreia depois de um single

O EP ainda é uma boa opção para um primeiro lançamento, se você tiver mais de uma música gravada. Não é tão longo quanto um álbum, então você não vai se sentir pressionado a escrever dez músicas, se só tiver cinco prontas. Também é mais barato de gravar, já que você passa menos tempo no estúdio. Um EP de estreia é um jeito ótimo de conquistar fãs, enquanto você compõe mais músicas. E é comum que artistas regravem uma ou duas músicas do seu primeiro EP no seu álbum de estreia. Escolha suas prediletas e faça uma versão ainda melhor delas, quando você finalmente conseguir dinheiro para pagar o estúdio.

Como um respiro entre dois álbuns

Artistas estabelecidos usam o EP para saciar a fome dos fãs entre o lançamento de um álbum e de outro. Geralmente, esses EPs têm músicas que eram Lados B do álbum, e dão tempo para o artista criar outros sons, fazer turnê, ou mesmo tirar merecidas férias. Carly Rae Jepsen lançou Emotion: Side B um ano depois do seu álbum de estreia, em 2015 , Emotion. Ele tinha 27 minutos de músicas que os fãs não tinham ouvido, e que os manteve animados esperando o próximo álbum

Como um lugar para colocar músicas boas que não cabiam no álbum

Uma coisa boa do EP é que ele é flexível e não tem um formato definido. Ele pode ser um exercício para você ousar. Você gosta de algumas gravações de músicas ao vivo? Ou tem um remix que outro artista fez da sua música[? Uma canção que ficou de fora do seu álbum? Junte-as todas e apresente para os seus fãs, que ainda não ouviram! Um uso comum do EP na música eletrônica é primeiro lançar um single, e depois lançar um EP de remixes da mesma música. O EP é tipo uma feijoada musical: você pode misturar coisas diferentes na mesma panela

O que é considerado um EP nas plataformas digitais?

Agora que você tem uma noção de por que e como fazer um EP, pode estar se perguntando o que é considerado um EP dentro de serviços digitais tipo Apple Music e Spotify. Por sorte, há  regras bem claras dessas plataformas, que são as únicas duas que citam EP como uma categoria.

O que é EP na Apple Music

EPs têm de cumprir uma dessas duas regras na Apple Music:

  • O lançamento precisa ter de uma a três faixas (1-3), uma das faixas precisa ter mais de 10 minutos e a soma de todas as faixas tem de ter menos de 30 minutos
  • O lançamento tem um total de quatro a seis (4-6) faixas e a soma de todas as faixas tem menos de 30 minutos.

Se o seu lançamento cumprir um desses dois pré-requisitos, o iTunes vai colocar o termo “-EP” automaticamente depois do título. Então, queira você ou não, será um EP o que se encaixa nessas categorias

O que é um EP no Spotify

Qualquer lançamento que cumprir um desses pré-requisitos aí embaixo vai entrar na categoria “EP’s & Singles”, em vez de estar em “Álbuns”:

  • Seu lançemento tem menos de 30 minutos.
  • Seu lançamento tem de 4 a 6 faixas.

Note que: o Spotify NÃO VAI mudar o nome do seu lançamento, para colocar o formato no fim

O que é considerado um single nas plataformas digitais?

Se você só tiver uma música, um single ainda é o melhor jeito de lançá-la. Assim como acontece com EPs, a Apple Music e o Spotify têm exigências para que seu som seja classificado como single

Um single na Apple Music

A Apple Music vai enquadrar seu som como single se:

  • O lançamento tiver de uma a três (1-3) faixas.
  • As faixas somadas tiver 30 minutos ou menos, e cada faixa tiver menos de 10 minutos.

Assim como acontece com EPs, se o som que você enviar se enquadrar nas exigências de Single da Apple Music, a plataforma vai colocar um “-Single” no fim do nome.

Um single no Spotify

Sua música será considerada um single se:

  • O lançamento tiver menos de 30 minutos
  • O lançamento tiver tês (3) ou menos faixas.

Veja 10 estratégias de como lançar singles em 2019.

Os EPs ajudam artistas a prender a atenção dos fãs na era do streaming

Singles são um ótimo jeito de lançar uma música, mas o EP é um próximo passo fantástico para a carreira de um jovem artista. Ele não exige a atenção de um álbum e custa bem menos para gravar. Tem como não curtir?


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O Tríptico Donne, Hans Memling

Alguns trípticos tinham dimensões notáveis e funções de retábulo de altar; outros pelo contrário, de formatos contidos, como este, eram portáteis e os dois pequenos painéis laterais abriam-se para mostrar a ena central.À direita da Virgem está ajoelhado o nobre cortesão galês Sir John Donne, que encomendara a obra, apresentado por Santa Catarina com a...
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Experiências Cromáticas: Cores Quentes e Frias

Esta é uma série com propostas para colorir seu desenho utilizando somente uma harmonia cromática para cada desenho, montar um álbum e entender a linguagem das cores. Cores Quentes e Frias O Circulo Cromático também é dividido em cores quentes e frias, essa divisão acontece de acordo com o esquema: Todas as cores que na...
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Como escrever um bom texto de pitch para playlists

Conseguir que seu som saia na mídia é mais difícil do que nunca, e isso pode ser uma coisa BOA

Por: Alexandre Saldanha

Você precisa fazer mais que simplesmente contar sua história.

Já falamos no passado sobre como sugerir suas músicas inéditas para playlists no Spotify, mas como fazer um texto que realmente venda seu peixe para os editores?

IMPORTANTE: para você CONSEGUIR TER uma conta no Spotify for Artists, sua música já tem de estar no  Spotify. Isso significa que você não vai conseguir mandar a sua primeira música de todas para ser usada em playlists editoriais.

Além de informações básicas como gênero música, se a música foi gravada ao vivo ou em estúdio, idioma das letras e instrumentos usados na gravação, você também precisa incluir um mini-texto de apresentação sobre o lançamento. Como o espaço é limitado a 500 caracteres, é bom ser o mais direto possível.

LEMBRE-SE: Os editores das playlists oficias do Spotify recebem MILHARES (MILHÕES) de lançamentos todos os dias.

O que NÃO PODE FALTAR nesses 500 caracteres:

  • Informações sobre o artista: histórico da carreira (número de lançamentos passados e futuros), shows e festivais importantes que tenha participado, etc;
  • Você fez um vídeoclipe para apoiar o lançamento no Spotify? Vai ser lançado onde? Quantos assinantes tem o seu canal no YouTuibe?
  • Você tem uma assessoria de imprensa ou de social media para ajudar a espalhar a notícias do seu novo álbum?
  • Você agendou uma turnê para divulgar o lançamento? Quantas datas? Em quantas cidades? Algum desses shows é em um grande festival (mesmo que seja do seu nicho) ou é junto com um grande artista que vai te garantir exposição a um número grande de ouvintes potenciais?
  • Você criou uma campanha de pre-save do seu lançamento? Quantas pessoas fizeram o pre-save?

Esse tipo de informação ajuda os editores a entenderem a importância do seu lançamento, sem que você gaste o tempo deles com informações que não acrescentam nada para eles.

Veja o exemplo de um bom texto para pitch:

Depois do sucesso de “NOME DO SINGLE“, que teve X plays no Spotify em apenas X dias, o ARTISTA se juntou ao ARTISTA 2 para uma parceria. “NOME DO NOVO SINGLE” é o primeiro single inédito que faz parte do álbum de “NOME DO ÁLBUM”, que será lançado em março de 2020. A faixa também contará com um clipe no canal do ARTISTA, que tem XXX assinantes. ARTISTA tem XXX seguidores no Spotify e sai em turnê para promover o lançamento, com XX shows nos meses de X e Y.

De novo, o texto deve ser objetivo e não contar uma historinha desde a sua infância até o lançamento desse novo material. Aqui vai um exemplo fictício do que você não deve fazer nessa descrição do seu lançamento:

ARTISTA é apaixonado por música desde criança. Cheio de malandragem e ginga, começou a se apresentar para a família quando tinha apenas 7 anos, fazendo imitações de seus artistas preferidos. Aos 19 anos,  ARTISTA aprendeu a tocar violão e a compor suas primeiras canções. Hoje, aos 30, ele lança NOME DO SINGLE, que promete encantar a todos que ouvirem.

Sua voz remete a anjos cantando… que voz. Poesia, personalidade, ritmos. Pode-se dizer que ARTISTA é um artista completo. Prepare-se para a nova sensação da música brasileira!

Veja que o primeiro texto conta quem é o artista, mas fala muito mais sobre o momento atual da carreira dele e os planos do que o segundo que romantiza sua trajetória, sem acrescentar muito sobre o que está sendo feito em volta desse lançamento.

Outro ponto importante ressaltar é que essa sugestão é enviada para todos os editores do Spotify NO MUNDO. Então, se você acha que sua música pode funcionar em outros países, como nos Estados Unidos, por exemplo, vale a pena escrever esse texto em inglês.

Agora é só esperar o dia do lançamento e torcer para entrar em alguma playlist oficial.

Boa sorte!


 

alexandre saldanhaAlexandre Saldanha é Artist Relations & Promotions na CD Baby. Formado em jornalismo, trabalhou em veículos como Portal Rock Press, Rock Brigade e Folha de S.Paulo e foi assessor de imprensa de artistas como Cachorro Grande e Far From Alaska, entre outros.

 

 


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Parceiro Preferencial iTUNES e Spotify – O que é?

O Mundo digital muda muito rápido e sabemos que muitas vezes algumas informações importantes se perdem, faremos o possível para sempre ajud...