Aulas de Violão Aqui

O Homem que Roubou Banksy

Com título original The Man who stolen Banksy, o documentário de Maro Proserpio, que acompanha o pedaço de concreto com a obra O Soldado e o Burro, originalmente um muro pintado em 2007 na Cirsjordânia por Banksy. A peça foi cortada do muro a ajuda de Walid, um taxista local, para ser vendida no eBay...
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[Entrevista] Duo Taufic comemora 10 anos com disco almático

Roberto e Eduardo em gravação do Som Sem Plugs. Foto: Luana Tayze

Celebrando uma década de parceria, o Duo Taufic acaba de lançar o álbum “D’anima”, disponível em Streaming AQUI. Rememorando os escritos de Aristóteles, o novo trabalho da dupla também se debruça sobre as questões da alma e seu principio vital, aqui no caso, a música. Gravado na Itália, em meio a uma turnê, o disco novo teve lançamento em Natal no último dia sete de agosto, em concerto realizado na EMUFRN. Batemos um papo com Eduardo Taufic que fala sobre o novo trabalho e a sobre esses dez anos de parceria junto ao irmão Roberto Taufic.

Qual a sensação de comemorar dez anos dessa parceria?

sempre restauradora a sensação de que dez anos depois a gente ainda queira evoluir, sempre melhorar e aperfeiçoar nosso som. Mas todo esse tempo em que levamos nossa música mundo afora com respeito e irmandade deve ser sempre lembrado com orgulho e satisfação de que fizemos sempre o nosso melhor. Além de estarmos perto um do outro, já que moramos em países diferentes! Então estamos felizes em comemorar a nossa música, mas também a nossa união.

Capa do novo álbum “D’anima”.

Que retrospectiva você faz nessa década juntos? O que mudou e o que melhorou/amadureceu no som de vocês?

Nesses dez anos tocamos em dezenas de países, gravamos cinco álbuns, e fizemos mais de 200 shows. Uma trajetória de muitas aventuras, conhecimento, emoções e experiências musicais! Conhecemos gente importante da música que nos conheceram também, conquistando novos amigos, novos públicos, tocando sempre músicas compostas por nós! Então tudo isso somado nos faz amadurecer, buscando sempre avaliar os erros e agradar ao público de forma total. A nossa música está cada vez mais com a intensão de envolver as pessoas, muito além de simplesmente esbanjar técnica e músicas sem um sentido forte. Para isso, precisamos reciclar e atualizar nosso som, através de sensações sonoras diferentes e melodias cada vez mais fortes.

O D’anima foi gravado na Itália, no meio de um turnê. Como foi a concepção da ideia inicial até o produto final?

“D’anima” foi gerado na Itália em meio a uma turnê de 40 dias. Sempre aproveitamos esse tempo entre um show e outro para registrar nossas músicas, já que o encontro entre nós é raro devido às distâncias, e por terem grandes estúdios em que podemos gravar “ao vivo”. Então esse álbum foi todo gravado em uma tarde, na cidade de Turim, e algumas composições também nasceram nesse período… Pretendíamos gravar um álbum mais forte como proposta melódica, sintetizando nossos sentimentos de estarmos tocando juntos durante esses 10 anos. A ideia da capa foi unânime: uma tela pintada pelo nosso Pai, Taufic José, que também partiu há 10 anos. Portanto foi um álbum em que queríamos simbolizar essa década com tudo que fosse importante para nós!

Vocês sempre usam esse processo para gravar discos ou foi a primeira vez? E qual o motivo de usar esse método?

Gravar juntos, como na música clássica, favorece a utilização das dinâmicas, respiros, oscilações de andamento, energia e veracidade. A química flui melhor entre nós. Sempre gravamos assim, porque é diferente e mais orgânico, menos frio! Nesse tipo de música, em que pensamos sobretudo na música e não na vaidade técnica ou nos solos como oportunidade de aparecer como virtuosos. Então nessa forma de gravar existe mais compromisso com o som, a música, o equilíbrio estético e a alma.

Duo Taufic no show de lançamento na EMUFRN. Foto: Raul Gama.

Qual o segredo para  fazer o violão e o piano dialogarem de forma tão impressionante?

Lógico que isso vem com o tempo.Mas consideramos a arte de respeitar e ouvir o outro, uma qualidade imprescindível nessa fórmula. Sentir o que o outro está propondo. Conversar, através do diálogo entre o piano e o violão, de maneira organizada e sábia, como um bom bate papo entre amigos.

Como foi o show de lançamento do disco? E qual a resposta do público?

Antes de lançarmos em Natal, tocamos nosso novo disco na Europa em abril deste ano. A resposta lá e também aqui foi maravilhosa. Casas lotadas, pessoas emocionadas, e muitos discos vendidos.Pessoas enviando mensagens diariamente agradecendo e mostrando como a música do Duo transformaram sua vida. Isso não tem preço!

O que vocês planejam para o restante do ano? Nova turnê vem por ai?

Nesse resto de ano estamos trabalhando numa nova turnê em 2020, no Brasil e exterior,mas outros projetos individuais estão sempre pintando. Além do Duo Taufic colaboramos também com dezenas de projetos de outros artistas, quer seja como músico, arranjador e produtor, quer seja como técnico de gravação, mixagem e masterização em estúdio. Em breve, mais precisamente em setembro deste ano, estaremos lançando mais uma série de 10 vídeos ao vivo do nosso novo show, no youtube.

Aproveite e relembre a ultima passagem do Duo por aqui no Som Sem Plugs, com a canção Chorinho árabe:

 


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Como reivindicar instantaneamente sua conta na Apple Music for Artists

Como reivindicar instantaneamente sua conta na Apple Music for Artists

Por: Chris Robley

Os clientes da CD Baby recebem a confirmação da Apple Music for Artists mais rápido

A CD Baby tem o prazer de anunciar que estamos trabalhando com a Apple para proporcionar tudo o que você precisa para conhecer o impacto da sua música no Apple Music e no iTunes.

Como artista da CD Baby, agora você pode ter sua conta na Apple Music for Artists confirmada com mais rapidez; basta fornecer o endereço de email e a senha vinculados à sua conta n CD Baby, durante o processo de inscrição na Apple Music for Artists.

Ao reivindicar seu perfil na Apple Music for Artists você poderá:

  1. Expressar sua identidade visual na plataforma
  2. Consultar os resultados em tempo real da promoção da sua música
  3. Ter a certeza de que seu catálogo musical será representado com precisão

Com a Apple Music for Artists você pode consultar:

  • Execuções em streaming sob demanda
  • Média de ouvintes diários
  • Compra de músicas no iTunes
  • Execuções de rádio na Apple Music
  • Shazams (sim, Shazams!)
  • Informações e marcos atingidos por sua música em todo o mundo (por exemplo, “Você ultrapassou 10.000 execuções totais no Canadá”)
  • Execuções em playlists
  • Músicas mais tocadas
  • Países populares (com mapas de calor, ou heatmaps)
  • Informações demográficas e geográficas sobre seus ouvintes (por música, álbum, playlist, etc.)
  • E mais…

Você pode consultar as estatísticas acima a partir de intervalos de datas personalizáveis, ou dados desde o início voltando até 2015. Agora a Apple Music for Artists está disponível como um aplicativo móvel, então, se você estiver em uma apresentação ou no estúdio, poderá consultar rapidamente o desempenho das suas músicas em uma das plataformas de streaming mais importantes do mundo.

O Apple Music continuará crescendo em todo o mundo e, com isso, vai expandir também as ferramentas e as informações que oferece por meio da Apple Music for Artists. Se você ainda não solicitou sua conta na Apple Music for Artists, receba a confirmação hoje.


PT-SOMOS-HANA- DigDistro

 


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Experiências Cromáticas: Cores Secundárias

Esta é uma série com propostas para colorir seu desenho utilizando somente uma harmonia cromática para cada desenho, montar um álbum e entender a linguagem das cores. Cores Secundárias As cores secundárias são formadas a partir da soma de duas cores primárias: Azul + Vermelho = Roxo Azul + Amarelo = Verde Vermelho + Amarelo...
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Direitos Autorais para Músicos

Introdução aos Direitos Autorais de Música: Como registrar sua música, seja você artista, compositor ou produtor.

Você, músico independente, é dono das suas canções e das gravaçõs delas. São SEUS direitos intelectuais.

Isso pode parecer uma coisa óbvia, mas vale repetir: VOCÊ tem o controle dos direitos autorais das músicas que escreve e das gravações delas. Esse controle te dá o direito sobre elas, a proteção e o poder para gerar dinheiro com seu catálogo de músicas.

Neste post nós vamos definir o que é um direito autoral, ensinar como fazer o registro dos seus direitos autorais e como você, artista ou compositor, pode ganhar dinheiro com seus direitos autorais.

O que é um direito autoral?

Um direito autoral significa que um grupo ou uma pessoa é proprietário de uma criação intelectual.

Um direito autoral também garante algumas exclusividades ao dono, e o mais importante dele é o direito de ganhar dinheiro com essa música. É o que se chama de “exploração” (ou “exploiting”, em inglês) do seu direito autoral. A gente vai falar mais sobre isso depois.

O direito autoral de uma música é o que define quem é dono de uma composição ou de uma gravação.

Se você mesmo criar uma gravação da música, ou se você pagou pelo aluguel do estúdio e pelo trabalho dos músicos, você será o dono ou a dona dos direitos autorais de determinada gravação. Se você trabalhar com uma gravadora, é provável que a gravadora vá ter os direitos sobre a gravação — ao menos durante um período definido.

Se você escreveu uma música sozinho ou sozinha, os direitos sobre a composição serão todos seus. Se você escreveu com outras pessoas, só vai ter parte do direito sobre a canção. Você e seus compositores devem pensar em fazer um documento que determine a divisão dos direitos (o percentual da música a que cada um tem direito) e depois registrar a música de acordo com este documento.

Os dois tipos de direitos autorais musicais

  1. A composição  — que se divide em música e letras
  2. A gravação sonora  — que é uma versão específica da música e da letra que foi gravada

As composições geralmente pertencem aos compositores e/ou editores. As gravações sonoras geralmente são do artista ou da sua gravadora.

music copyright

 

Quando você tem direito autoral?

Na definição mais estrita, você tem direito autoral sobre uma música no momento em que você a grava, ou a fixa em um meio físico. Um meio físico pode ser uma coisa simples, tipo escrever a melodia em um guardanapo, ou mesmo assobiar o ritmo num gravador e registrar.

O método do artista pobre (“poor man’s copyright”) vale mesmo como prova?

Nos EUA, há uma tática comum para provar que uma música é sua. A tática do artista pobre (ou “poor man’s copyright”) funciona assim: um músico manda uma cópia da música que escreveu para si mesmo, em uma carta registrada no correio, e deixa o pacote fechado, com a data bem visível e aparente escrita.

A ideia por trás desse truque é colocar o governo para chancelar a data da criação da música, com o carimbo do correio. Entretando, a tática do artista pobre não vai te garantir a mesma segurança de um registro oficial de direitos autorais.

Com a tática do artista pobre, você vai ter direito aos direitos autorais, mas não vai ter registrado os direitos autorais.

E por que eu iria querer registrar os meus direitos autorais?

A essa altura do campeonato, você pode estar se perguntando: “Se eu sou dono dos meus direitos autorais, por que eu registraria meu trabalho?”

O motivo principal para isso acontecer é que, no caso de alguém desrespeitar seus direitos autorais gravando uma música que você escreveu ou usando uma gravação sonora que é sua sem permissão, você vai ter muito mais respaldo jurídico se tiver um registro oficial da sua obra com o governo. Nos EUA, você tem de registrar suas obras com o US Copyright Office, que é um braço da Biblioteca do Congresso Americano.

No Brasil, você pode registrar suas obras na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.

Vale mencionar que o registro pode ser iniciado em outras localidades além do Rio.

Clique aqui para ver outras unidades regionais da Biblioteca Nacional.

Um trabalho registrado vai ter muito mais força no tribunal do que um pacote fechado e datado, ou um link de música no Souncloud, ou um guardanapo ensopado de cerveja com uma letra escrita. E, se você decidir processar alguém por violação de direitos autorais, um registro da música com o governo vai assegurar que a outra parte pague os custos jurídicos do seu lado. É a melhor prova de propriedade sobre uma canção que existe..

Como registrar seus direitos autorais

Se você quer registrar sua música legalmente nos EUA, vai ter de fazer isso direto com o Copyright Office, ou pode também usar o Cosynd, um serviço que cuida da burocracia para você.

A vantagem de usar o Cosynd é que ele é muito mais intuitivo do que os vários passos que são necessários para registrar um trabalho no Copyright Office. A  CD Baby fez uma parceria com o Cosynd, em vez de se juntar com qualquer outra das várias empresas que faz esse tipo de processo, porque a interface deles é fácil de usar, o processo é rápido e eles têm eficiência e profissionalismo em todos os passos.

Eis a lista de o que você precisa para registrar uma música com o Cosynd:

Direitos autorais de uma composição (Formulário PA):

  • Partituras
  • Letra e música

Direitos autorais de uma gravação sonora (Formulário SR):

  • Arquivo digital da sua música (você ainda pode usar um formato físico, tipo CD, se for registrar a música diretamente com o governo)

Para mais informaçóes de como registrar sua música, venha aqui.

Como eu ganho dinheiro com minha gravação sonora?

Quando você é dono ou dona de uma gravação sonora, você controla os direitos máster (“master rights”) e por isso tem uma licença master sobre aquele trabalho. Royalties serão pagos pelo uso da licença master quando essa música é tocada em streaming e comprada por download, e são pagos por plataformas como Spotify, Amazon, Apple Music, Deezer, etc.

Você também pode permitir que sua música seja licenciada para uso em TV, cinema e videogames, ou que outros músicos usem samples (trechos) dela. (Vamos falar mais disso nos tópicos a seguir).

Nacionalmente e internacionalmente, você vai ganhar royalties sempre sua música for tocada no rádio.

Internacionalmente, você tem direito a royalties quando sua faixa for tocada em rádio digital ou rádio transmitido via satélite. (Falo mais sobre isso abaixo).

Por fim, o dono ou a dona de uma gravação pode mandar ela ser impressa em formatos físicos, como CDs e discos de vinil.

Como eu ganho dinheiro com o meu direito autoral de composição?

Depois que você tiver registrado seu direito autoral, é chegada a hora de explorar esse direito autoral. Exploração pode ser uma palavra com conotação negativa na maioria das vezes, mas para a música “explorar” significa ganhar dinheiro com a música que você deu tanto duro para escrever.

Direitos de execução (ou Performance Royalties)

Como compositor, você tem direito a receber pelo uso da sua canção. E uma das fontes de renda são os direitos de execução (ou performance royalties), que são gerados e devem ser pagos ao compositor e ao editor da música sempre que ela for:

  • Tocada no rádio
  • Tocada em lugar público
  • Tocada em estabelecimentos como bares, restaurantes etc.

Como compositor, você deve se inscrever nas agências que fazem o recolhimento desses royalties de execução. Essas agências são chamadas de entidades de arrecadação e distribuição de direitos autorais (PROs, em inglês).

Nos EUA, há três PROs maiores (e algumas menores):

  • BMI
  • ASCAP
  • SESAC

 

No Brasil temos a ABRAMUS, a AMAR, a ASSIM, a SBACEM, a SICAM, a SOCINPRO, e a UBC, que junto ao Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), distribuem o dinheiro aos compositores filiados. Em Portugal existe a SPA (Sociedade Portuguesa de Autores).

 

Nos Estados Unidos, você pode se afiliar à BMI e a ASCAP diretamente, ou usando um serviço de gerencimento de direitos autorais como a CD Baby Pro Publishing.  A SESAC só aceita músicos que ela mesma convida, e tem menos representados. Se você não mora nos EUA, confira  essa lista de PROs de todo o mundo e de organizações de recolhimento de direitos com que a CD Baby trabalha.

O trabalho dessas PROs é monitorar as rádios e casas de show, para ver que músicas estão sendo tocadas.  Toda vez que sua música for tocada em público, vai gerar direitos de execução para quem a compôs, e você tem direito a receber esse dinheiro.

Você também tem direito a receitas quando sua canção for tocada ao vivo. As casas de show deveriam pagar às estas entidades estas receitas, e cada entidade encontra um jeito próprio de monitorar esses shows ao vivo. Sempre que você for fazer turnê, avise as casas de show e mantenha um registro de onde tocou!

Um fato curioso sobre direitos de execução é que ele só vai para o compositor e o editor da música; as PROs não pagam nada para o artista que gravou.

Direitos fonomecânicos

Quando sua composição for reproduzida em qualquer meio, você gera o chamado direitos fonomecânicos.

Esse é um tipo de direito que sua entidade não recolhe.

Pode ser que você já tenha ouvido falar de direitos fonomecânicos, porque eles são ligados à produção de cópias físicas da sua música, tipo  CD, disco de vinil e fita cassete. Mas formatos digitais também rendem direitos fonomecânicos. Quando alguém ouve sua música em streaming, em um serviço tipo Spotify ou Apple Music, ou quando você compra um download de uma loja virtual tipo iTunes, sua composição está, em teoria, sendo recriada. Sim, mesmo que — no caso de streaming — seja uma reprodução temporária.

Esses direitos são listados pelas plataformas de streaming e de download para a entidade arrecadadora de direitos autorais do território onde a pessoa que ouviu a música estava.

Nos EUA, existe a Harry Fox Agency; mas praticamente todos os países têm uma associação do tipo. Uma peculiaridade dos EUA é que os direitos fonomecânicos de downloads são agregados à renda gerada com a gravação. Então esses dois serão pagos ao artista por meio de sua distribuidora musical. Isso não inclui streaming de música: cada país vai pagar os direitos de streaming de música para a associação de direitos autorais do seu território.

Por que eu não posso recolher os meus direitos autorais mecânicos por conta própria?

Na teoria, você pode. Mas é muito difícil e exige muito tempo.

Os royalties mecânicos só podem ser pagos aos editores da música, então um compositor não consegue ter acesso a eles. Para complicar ainda mais, é bem difícil se inscrever na Harry Fox como editor de uma música, se você for um artista independente, porque eles exigem que você tenha um catálogo grande músicas para isso. Por sorte, a CD Baby está aqui para agir como a gerenciadora dos seus direitos editoriais, e simplificar tudo isso. Se você se inscrever no plano Pro Publishing a gente vai inscrever suas músicas em associações de direitos autorais do mundo todo e te ajudar a recolher TODOS os royalties de publicação a que você tem direito.

Streaming gera royalties mecânicos significativos, e você pode lucrar ainda mais.

A CD Baby teve um papel importante no aumento da fatia paga para royalties mecânicos para streaming interativo de música. Os serviços de streaming agora terão de aumentar o valor que pagam a compositores e editores a cada ano, até 2022, quando essa renda vai chegar a 15,1% do valor total arrecadado.

Isso é um aumento de 44% na taxa do royalty.

Essa é uma grande vitória dos compositores, então é mais importante do que nunca que você professionalize seus direitos autorais que conquistou como compositor ou letrista.

A que royalties eu, artista, tenho direito?

Se você é o artista ou a artista que vai gravar uma música, você TEM dirieito a royalties, mas eles são recolhidos e pagos de uma maneira diferente dos royalties de publicação. Como discutimos ali em cima, artistas nos EUA não tem direito a royalties se são tocados em rádios, mas têm se tocarem em rádio por satélite ou por internet.

Se sua música for tocada no Pandora ou em uma rádio por satélite, isso vai gerar um direito autoral diferente para a criação e o uso da sua gravação — pense em algo parecido como um royalty de execução. Esse tipo de royalty só é pago ao artista que gravou a música e ao dono ou dona dos direitos de edição (por exemplo, a gravadora). E, diferentemente das vários PROs americans, só há um jeito : Soundexchange.

Inscreva suas músicas com eles e comece a receber o dinheiro da Pandora!

E se alguém quiser gravar uma música minha?

Até agora a gente falou sobre rádio. Tanto rádio convencional quanto por satélite e na internet. Mas existe um outro jeito de explorar seus direitos autorais. Digamos que você tenha registrado sua composição e sua gravação, e alguém ouve e se apaixona. Esse ouvinte apaixonado calha de ser músico e quer gravar sua música. Ótimo! E eles querem gravar de acordo com a lei. Melhor ainda!

As boas novas são que essa pessoa vai ter um caminho fácil para chegar até você. Qualquer música autoral que for reproduzida tem o direito de receber 9,1 centavos de dólar por cópia dela que for produzida. Isso se chama licensa compulsória, e isso significa que, contanto que esse cover misterioso te pague essa taxa (geralmente ela é paga através da Harry Fox Agency), ele tem direito a gravar sua versão, que chamamos de cover.

E a próxima notícia pode ser ou não boa: você pode curtir ou não que uma banda de heavy metal regrave sua música bossa nova. Mas, desde que eles paguem essa taxa, estão protegidos. As mesmas leis que protegem compositores de violações de direitos autorais também protegem a liberdade de visão criativa, não importa se a versão vai ser boa ou medonha. É o ciclo do capitalismo.

E se alguém quiser usar a minha gravação?

Existem mais dois tipos de exploração que ainda não discutimos. E ambos são ligados a outro artista querer usar um trecho da sua música em uma música dele ou dela. Se alguém quiser usar um trecho da sua gravação em outra música, chamamos isso de sample. E, diferentemente do que acontece com coversm você tem controle sobre essa gravação. E vai decidir se esse artista, compositor ou gravadora vai usar sua gravação — porque TODOS os samples, não importa se curtos ou longo, têm de ter autorização.

A pessoa que quer usar um pedaço da sua gravação na sua própria música é obrigada a entrar em contato com você (ou com o gerenciador dos direitos autorais, se você tiver assinado contrato com uma gravadora) para pedir permissão. O dono ou a dona dos direitos autorais (VOCÊ) pode aprovar ou negar o uso desse sample. Se você for um artista independente, teŕa controle pleno dos seus direitos sobre a música, e poderá negociar a taxa que o outro músico tem de pagar para usar seu som. Se você tiver os direitos autorais tanto da gravação sonora quanto da composição, vai poder dar ou  negar a permissão para uso de ambas.

Sincronização de Lincenciamento do seu Som

O segundo tipo de exploração da sua gravação e da sua composição acontece quando uma outra mídia, como TV ou cinema, usa seu som. Esse tipo de uso é chamado de licenciamento de sincronização, porque sua música vai ser usada sincronizada com um meio visual.

Assim como acontece com samples, o diretor de trilha sonora da TV ou do filme vai ter de procurar o dono ou a dona dos direitos autorais do som e pedir uma licença para o uso da música em uma biblioteca sonora, se você tiver colocado suas músicas em uma.

Se eles entrarem em contato contigo, você mesmo pode negociar uma taxa de uso. Assim como acontece com samples, se você for dono ou dona da gravação e da composição, pode liberar o uso de ambas de uma vez, o que vai ser bom para o diretor de trilha, que quer agilidade para resolver o negócio. Se sua música está numa biblioteca sonora, essa biblioteca pode negociar em seu nome.

A taxa de uso é a forma de renda aqui. Depois que o programa de TV ou filme for ao ar, você também vai ganhar royalties de execução a cada vez que a música for tocada nesse meio.

Os direitos de sincronização também (meio que) valem para o YouTube!

O licenciamento sincronizado e suas regras também vale para cover no YouTube. Então, se um YouTuber fizer um cover de uma música sua e postar esse vídeo, a licença mecânica que eles obtiveram para veicular uma gravação dessa música não vai cobrir o vídeo que eles postaram. Eles vão precisar de uma autorização sua.

Mas vamos ser práticos: A MAIORIA das pessoas no YouTube não correm atrás de licensas para usar músicas. É por isso que o YouTube criou o Content ID. Quando algum artista famosso do YouTube não quiser negociar diretamente o uso da música com o compositor, ele pode subir o vídeo no YouTube e permitir que o compositor da música entre com um pedido de direitos autorais atraveś da ferramenta Content ID.

E isso não vale só para covers, mas para suas gravações também. Se alguém colocar usa música no vídeo de casamento dele, você vai ganhar parte da renda gerada com anúncios no YouTube.

Se você topou entrar no programa de Social Video Monetization, a monetização de vídeos em redes sociais oferecida pela CD Baby, a gente vai mandar seu som para o YouTube e ele vai entrar na base de dados da  Content ID.  Isso vai permitir que eles encontrem toda vez que sua música for usada em um vídeo e a monetizem. Os anúncios do YouTube podem gerar uma boa renda, então assim você garante mais dinheiro, mesmo que o criador não tenha corrido atrás da licença.

Considerações finais

Agora que você sabe O QUE, COMO e POR QUE são os direitos autorais, é hora de ganhar dinheiro com seu trabalho! Por sorte, a CD Baby tem uma porção de serviços que vão te ajudar a navegar esse mundo vasto dos direitos autorais, que acabamos de discutir:

  • Cosynd O jeito mais fácil de registrar seus direitos autorais.
  • CD Baby Pro Gerenciamento global dos seus direitos editoriais e recolhimento dos seus royalties.
  • Sync licensing A gente vai incluir suas músicas na nossa biblioteca musical para que ela possa ser usada em programas de canais de TV como HBO, FX, NBC, SHOWTIME e muitos outros.

LANCE MÚSICA NO MUNDO TODO


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Qual Violão Comprar Para Iniciante? 7 TOP Dicas Para Começar Bem

Qual Violão Comprar Para Iniciante? 7 TOP Dicas Para Começar Bem

Qual violão comprar para iniciante? Qual o melhor violão para você que vai começar aprender violão ou que já tá tocando e quer ter um em casa? Vou te dar 7 dicas essenciais para escolher o violão certo na hora de comprar.

Se vai ser um violão Clássico, Folk ou Jumbo ou se vai ser com corda de Nylon ou de Aço…

Se vai ser elétrico ou acústico somente…

Se vai ser mais de R$1000 ou não…

Bem…

Se quer…

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Qual Violão Comprar Para Iniciante? 7 TOP Dicas Para Começar Bem

Qual violão comprar para iniciante? Qual o melhor violão para você que vai começar aprender violão ou que já tá tocando e quer ter um em casa? Vou te dar 7 dicas essenciais para escolher o violão certo na hora de comprar.

Se vai ser um violão Clássico, Folk ou Jumbo ou se vai ser com corda de Nylon ou de Aço…

Se vai ser elétrico ou acústico somente…

Se vai ser mais de R$1000 ou não…

Bem…

Se quer saber qual violão comprar para iniciante eu sempre vou indicar um violão clássico, com cordas de Nylon, que seja elétrico e abaixo de R$1000.

Posso dizer para você que isso não é uma regra.

Agora…

É fato que escolher o violão certo para começar a estudar é um desafio.

Por isso, é importante experimentar todo tipo de violão.

Daí entra uma outra dica, dar preferência para lojas físicas e não comprar pela internet.

Principalmente se você nunca comprou um violão antes.

Sabe de uma coisa?

Vou deixar aqui abaixo 7 dicas importantes para você saber qual o violão comprar para iniciante.

Assim, você vai saber o que fazer quando estiver em uma loja de instrumentos musicais.

Qual Violão Comprar Para Iniciante? Um resumo do que é importante

Qual Violão Comprar Para Iniciante Resumo

Seu violão precisa ser especial para você, precisa falar com você. Vocês dois vão precisar ter um relacionamento sólido e de entendimento.

Amar seu violão é fundamental para não deixar ele de lado o resto da vida.

Se você escolhe um violão errado para comprar as chances de não gostar de estudar violão são grandes.

A culpa vai ser das aulas? Será do professor? Será sua?

Não.

Infelizmente, a decisão tomada foi errada.

Por isso, ter as informações certas para saber qual violão comprar para iniciante é tão importante.

Veja os 7 pontos que você vai ter que ter atenção:

  • Tamanho;
  • Tipo;
  • Cordas;
  • Função;
  • Qualidade;
  • Experiência;
  • Preço.

▷ O tamanho do violão ideal para iniciantes

tamanho do violão ideal para iniciantes

O tamanho ideal de violão para comprar sendo você um aluno iniciante é, na minha opinião, de médio a pequeno.

O tipo de violão chamado: Violão Clássico.

Esse violão possui várias características que você ainda vai ler nesse post.

Cordas de Nylon, acústico, leve, prático…

Cuidado na hora de comprar, evite um violão Jumbo por exemplo, principalmente se você for adolescente ou uma criança.

Esse violão é bem grande.

▷ Os tipos de violões que existem no mercado

Os tipos de violões

Já que estamos falando sobre o violão certo para comprar, vou te dar um resumo bem rápido com todos os tipos de violão que existem.

Dessa forma, você saberá o que vai experimentar em uma loja musical.

Violão Clássico

O violão clássico é talvez o melhor para aprender a tocar violão como iniciante. Principalmente por ser pequeno, leve e ter cordas de Nylon em geral.

Violão Folk

O violão Folk é maior que o o clássico, porém tem o corpo mais fino. Emite um som mais alto também.

Violão de 7 e 12 cordas

Parecido com o violão clássico, não recomendado para quem está iniciando. Possui mais cordas obviamente.

Violão Jumbo

É um violão da família dos grandes, tamanho similar ao do Folk. Também não recomendo esse violão para iniciantes.

Tem uma beleza nos graves e médios quando é tocado.

Violão Flat

Boa opção para quem gosta de MPB. O violão Flat possui corpo fino e você só vai encontrar modelos elétricos para esse tipo praticamente.

Talvez não seja uma boa opção pois comprar um violão elétrico vai obrigar você a comprar um caixa de som.

Tipos de Violão: Zero, Duplo Zero e Triplo Zero (Tipo Parlor)

São menores, bons para manusear ou transportar. Também possuem equilíbrio entre faixas agudas e graves quanto a volume ou altura do som.

  • Violão Zero – O que possui o menor tamanho na categoria Parlor.
  • Violão Duplo Zero – Possui o maior tamanho entre os 3.
  • Violão Triplo Zero – É o irmão do meio desses modelos de violão.

São boas opções para quem quer ou quem faz curso de violão com técnicas de violão fingerstyle.

▷ Tipos de cordas

Tipos de cordas

Existem dois tipos de cordas para violão, cada tipo de corda é específico para um tipo de violão que você leu agora a pouco.

O mais indicado para quem está começando são os violões com cordas de Nylon.

Mais um ponto para o Violão Clássico que usa esse tipo de corda.

As cordas de aço também podem ser usadas se você não ligar muito para os pequenos machucados nos dedos, que virão.

Daí, você pode optar por um modelo Folk (Maior) ou dos tipos Zero (Menores).

Prefira cordas de Nylon.

▷ Violão elétrico ou acústico

Violão elétrico ou acústico

Minha dica é comprar um violão acústico, e vai mais um ponto par ao Violão Clássico.

Comprar um violão acústico vai te economizar dinheiro.

Você não vai precisar comprar uma caixa de som e cabos.

Já o violão elétrico, vai precisar desses pequenos (Mais Gasto) detalhes para emitir som.

Perceba nas lojas que a boca do violão acústico é aberta e a do violão elétrico é normalmente fechada por um “captador”.

▷ Preço de um violão

Preço de um violão

Você não precisa gastar uma fortuna quando é muito iniciante no violão.

Facilmente dá pra achar um violão clássico por menos de R$600.

Aí, vai entrar outro fator que é a qualidade.

Por isso é bom experimentar, ir em uma loja, pedir o vendedor para você pegar alguns violões para testar.

Quando você for pegando experiência, técnicas e rodagem no instrumento, vai estar mais familiarizado com o assunto de violão e vai poder escolher outros modelos mais caros e de maior qualidade.

Vá com calma, o foco está em aprender a tocar primeiro.

▷ Teste, teste, teste

Testar para qual violão comprar para iniciante

Quando você chegar em uma loja, peça ao vendedor que te ajude a escolher. Não deixe que o vendedor compre para você.

Teste quantos violões puder.

Pegada, peso, tamanho do braço, cordas, modelo e cor.

Isso mesmo até a cor.

Lembra que vocês vão formar uma união?

Então, você precisa gostar de verdade do seu violão em todos os aspectos.

▷ Qualidade do violão

Qualidade do violão

Quando você for testar o violão perceba se ele não está soltando algum tipo de tinta, se tem marcas de queda, se o braço está empenado, se os trastes estão inteiros e novos e se as tarraxas não estão quebradas.

Tudo isso é importante.

Normalmente os vendedores sabem tocar o instrumento musical que estão vendendo.

Então, não se engane.

Teste tudo!

Saber qual violão comprar para iniciante vai exigir paciência.

Resumo sobre qual violão comprar para iniciante

Resumo sobre qual violão comprar para iniciante

Peça ajuda para alguém que já toque violão. Se você não gostou da dica de comprar um violão clássico para aprender a tocar em casa, experimente vários modelos.

Teste todos eles.

Você precisa gostar do seu instrumento.

Leve em consideração:

  • O tipo de violão;
  • Tipo de corda;
  • Qualidade;
  • Preço;
  • Função;
  • Tamanho;
  • Experiência.

Se você faz aulas de violão em casa ou em escola de música precisa ter em mente que seu violão via ser seu companheiro por muito tempo.

Não desista de aprender a tocar.

O primeiro passo é escolher o violão certo para você.

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Qual Violão Comprar Para Iniciante? Vai se aquele violão que vai fazer você acordar todo dia mais motivado ainda para aprender a tocar.

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Zé Caxangá se prepara para lançar disco novo

Zé Caxangá em ação com Luisa e os Alquimistas. Foto: Parea Produções.

Já são duas décadas de estrada, várias bandas, muitas produções e recentemente dois EPs lançados e um festival realizado. É com esse currículo que Fábio Rocha – Fabão para os íntimos e Zé Caxangá para os fãs e admiradores – se prepara para lançar um disco novo, que promete sair no fim de agosto.

O músico lembra do inicio de sua trajetória, quando decidiu largar a psicologia para se dedicar à música. “No começo foi meio difícil. Tinha medo pela instabilidade da área, a família não aceitava bem. Minha primeira banda foi em 1999, na banda Filhos da Terra. Em 2003 quando entrei pro Moonganjah é que a coisa começou a ficar séria.  Viver de música é uma batalha constante e me sinto vitorioso por todo esse tempo que passou. Faço o que amo e me divirto muito”, pontua.

E comparando ao que era quando começou à hoje em dia, Zé avalia que as coisas mudaram muito. Mesmo antes de subir aos palcos, já frequentava o meio musical. Pra ele a principal mudança é o valor que se dava a música autoral. “A gente chegava a ligar pros donos das casas de show, implorando pra tocar. Hoje em dia os artistas conseguiram criar uma identificação com o público. Eles é quem pedem as músicas. Além do que a estrutura e a profissionalização da coisa toda progrediram bastante”, explica.

Com passagem por várias bandas e projetos, entre eles o Orquestra Boca Seca, MC Priguiça, Clara e a Noite e participações com Dusouto, Luisa e os Alquimistas e Simona Talma, Caxangá garante que sempre priorizou um som voltado para a Black Music. O balanço se combinava com o rock, marca que sempre esteve presente em seu som. Outra coisa que o próprio garante é que sempre entrou nos projetos porque havia afinidade e sobretudo amizade. “Pra mim é um honra ter passado por tantos projetos, alguns deles eu acompanhava até mesmo antes de virar músico”, vibra.

Como preparação de seu novo disco que receberá o titulo de “Demons” , Caxangá lançou recentemente o single “Lover Boe” (sim, com a grafia totalmente “natalense”), apostando em uma sonoridade mais oitentista, com influência do movimento vaporwave. “Os anos 80 tem uma aura que sempre me atraiu muito, a música, os brinquedos, os filmes. Tanto que o nome do disco é uma homenagem a um filme de horror do italiano Lamberto Bava que explora bastante essa estética. Vai ser um disco mais soturno, introspectivo. Porém vai ter sons afro, lambadas, coisas que eu gosto, mas com uma roupagem diferente”, diz.

Após o lançamento, ele pretende fazer turnê por nordeste e sudeste. Para isso espera contar com a ajuda dos parceiros que sempre abrem espaços e levantar recursos para por o pé na estrada. Por enquanto, Caxangá segue produzindo com alta frequência, inclusive bandas novas que estão gravando em seu estúdio caseiro. Ele também continua na tocada com o Orquestra Boca Seca, seu projeto mais longevo até aqui.  “Demons” vai contar com produção de Pedras Leão e o single “Lover Boe” você pode ouvir abaixo.


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O app da Apple Music for Artists está disponível, com ferramentas do Shazam

para os artistas O app da Apple Music for Artists está disponível, com ferramentas do Shazam

Por: Chris Robley

 

O Apple Music for Artists agora está disponível como um aplicativo para dispositivos móveis.

Quando você está no palco, em turnê ou no estúdio, vai poder conferir no celular quais músicas suas estão indo bem nas plataformas de streaming mais importantes do mundo.

O app Apple Music for Artists permite ver:

  • O número de vezes que sua música foi tocada (Plays), a média diária de ouvintes (Average Daily Listeners), vendas das músicas (Song Purchases), e número de vezes que o Shazam foi usado para descobrir sua música, tudo isso em segundos
  • Dicas e efemérides da sua música no mundo todo (por exemplo: “Seu som foi tocado mais de 10.000 vezes no Canadá”)
  • Quantos plays da sua música vieram por ela estar em Playlists
  • Músicas Mais Tocadas
  • Países em que sua música é mais popular
  • E mais

Você pode ver essas informações com recortes de período de tempo:

  • Na semana passada
  • Nas últimas 4 semanas
  • Nas últimas 8 semanas
  • Nas últimas 12 semanas
  • Do começo do ano até agora
  • E durante toda a trajetória da música (desde junho de 2015)

Eu dei uma olhadinha rápida e constatei que, sim, as buscas que são feitas com o  Shazam —  aquela ferramenta que permite descobrir a música que está tocando em um lugar — agora são mostradas para quem usa o Apple Music for Artists! Muito bacana.

Se você ainda não fez isso, peça para ter um perfil no Apple Music for Artists.

E depois faça download do app!


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Exposição Rodin | Pinacoteca Fórum das Artes | Botucatu | SP

A população do Centro-Oeste Paulista tem a oportunidade de conhecer parte da obra de um dos artistas mais influentes do século 20. Uma exposição com peças do escultor francês Auguste Rodin marca a inauguração da pinacoteca “Fórum das Artes”, em Botucatu (SP). O novo espaço cultural, montado em um casarão histórico no centro da cidade,...
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Saving Banksy

Banksy é um artista de rua, que intervém em cidades de todo o mundo. Ninguém sabe sua identidade, embora tenha um boato que ele é Robert del Naja, o líder da banda Massive Attack. O documentário Saving Banksy não diz isso, mas diz que ele é britânico, nascido em Bristol, em 1975 e que ele...
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Experiências Cromáticas: Cores Primárias

Esta é uma série com propostas para colorir seu desenho utilizando somente uma harmonia cromática para cada desenho, montar um álbum e entender a linguagem das cores. Cores Primárias Teoria das cores, o que é isso? Teoria das Cores são os estudos e experimentos relacionados com a associação entre a luz a natureza das cores,...
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A CD Baby oferece muito mais do que apenas distribuição musical

Por: Chris Robley

Distribuir uma música VAI MUITO ALÉM de mandar um arquivo para alguém.

Com o fim repentino da opção dos artistas mandarem suas próprias músicas para o Spotify, houve muita conversa sobre o mercado de distribuição musical: O que ele é, por que é difícil fazer isso e como fazer direito.

Eu escrevi um artigo recentemente para a escola Berklee, que chamava “The 5 Most Important Things to Know about Music Distribution in the Streaming Era” (As 5 Coisas Mais Importantes Para Saber na Era do Som em Streaming), com um plano para artistas que vão lançar música nova.

Eu também falei sobre a diferença entre ter a distribuidora CERTA e a que vai te prometer ser rápida, barata, fácil e fazer tudo:

 

Enviar um arquivo de música digital de A para Z é  a parte mais fácil. É TODO O RESTO que faz diferença.

 

Sua distribuidora de música tem de lidar com:

São esses “extras” que te fazem ter certeza de que sua música vai ser entregue de maneira correta, que você não corre o risco de descumprir as regras das plataformas, ou entrar em disputas por direitos autorais, que você vai receber seu dinheiro a tempo e que você está pronto para recolher seus royalties de todas as fontes possíveis — e que incluem:

  1. Vídeos em redes sociais (Instagram, YouTube, Facebook etc.)
  2. Licenciamento (uso em programas de TV, comerciais, filmes, videogames etc)
  3. Renda dos direitos editoriais musicais no mundo todo
  4. E mais

Há mais jeitos do que nunca de gerar dinheiro com suas gravações e composições. E, como cada vez mais as plataformas exigem que os metadados das músicas estejam 100% corretos, não basta mais só “botar sua música lá”.

Faz mais de 20 anos que a CD Baby paga seus clientes semanalmente o dinheiro a que eles têm direito. A gente também oferece monetização completa do som e administração dos direitos editoriais e de publicação (além da distribuição) & — já que a gente se esforça tanto em recolher bem os metadados e em administrar os direitos autorais — nós somos o único agregador digital de música a ter status de parceiro “top-preferred”, tanto na  Apple Music quanto no  Spotify.

Repito: o único!

Distribuição é mais do que velocidade.

Não tenha pressa.

Se você leva seu som a sério, vai investir tempo na inscrição do seu som com a CD Baby para passar detalhes de cada música, vai aproveitar ao máximo nossos serviços de monetização(e todos eles, menos o gerenciamento de direitos editoriais musicais, VÊM INCLUÍDOS no plano Standard de distribuição) e vai se planejar com antecedência, para não perder nenhuma oportunidade de divulgar sua música.

Quando você fizer essas três coisas, nós teremos tudo o que precisamos para te ajudar a lucrar o máximo o possível com sua música, durante toda sua carreira.


PT-SOMOS-HANA- DigDistro

 


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O povo e o batuque: uma quinta de samba em Nazaré

Batuque de um povo em ação. Foto: Luana Tazye.

São pouco mais de quatro horas da tarde e os tambores, cavaquinhos e microfones começam a ser afinados. A rua Coronel Cascudo vai se fechando naturalmente pela presença dos ambulantes em suas duas pontas e os primeiros entusiastas vão chegando pra garantir uma mesa. A roda está montada logo em frente ao famoso Bar da Nazaré, reduto boêmio do centro da capital potiguar. Além dos instrumentos e algumas garrafas de cerveja, completa a decoração uma imagem de São Jorge: vem muito samba por ai.

O bar da Nazaré já conta com uma tradição de 25 anos na região. A proprietária, Maria Nazaré Melo dos Santos, conta que quando abriu o bar na cidade eram poucos os estabelecimentos na área que trabalhavam neste formato na região. incluindo o bar de Seu Nasir, que posteriormente ficaria conhecido como o famoso bar da meladinha. Sobre o samba, ela diz como tudo começou. “A roda de samba era uma coisa mais intima entre amigos que frequentavam o bar e foi crescendo até virar o evento que é hoje, todas as quintas-feiras sempre lotado”, lembra.

Reconhecido por sua agitação cultural e por ser palco de encontro de artistas diversos da cidade, o bar da Nazaré se tornou uma espécie de ícone para a boêmia natalense. Porém, a própria Nazaré rechaça a alcunha de polo cultural. “Acho ótimo que tenha tantos clientes ilustres, pois isso sempre ajuda na divulgação do bar. Mas pra mim ele continua sendo isso mesmo, um bar”, finaliza.

Bar da Nazaré. Foto: Luana Tayze.

Eram meados de 2008 quando o samba passou a soar todas as quintas na frente do bar. Na época, a festa era comandada pelo grupo Arquivo Vivo – que já esteve aqui no Som Sem Plugs em duas ocasiões e podem ser vistas AQUI e AQUI. O sambista e compositor Carlos Britto é um dos remanescentes do grupo e foi ele que refundou o projeto chamado “Quinta que te quero samba” em 2016.

“Eu e Binho (reco-reco), que eramos do Arquivo Vivo, chamamos mais uns amigos para formar um novo grupo. A gente se juntou para tocar em um evento beneficente e foi dai que surgiu o Batuque de Um Povo”, explica Carlos que é também o responsável pelo imprescindível cavaquinho durante o batuque. O grupo, além dos dois, é formado por Diego Carvalho (violão), Ildo Oliveira (pandeiro), Elene Eferson (surdo) e por Buluka (voz).

Sendo a principal voz e a única mulher do grupo comandando o som do batuque, Maria José – mais conhecida por Buluka – conta como acabou entrando pra roda. “Eu sempre prestigiava o samba, e quando vinha as vezes era convidada por Carlos pra dar uma canja. Acabei entrando em definitivo há dois anos”, relembra. Entre as inspirações de Buluka, estão nomes consagrados do samba raiz como Alcione, Clara Nunes, Jovelina Pérola Negra e  Leci Brandão. Ela conta que se sente privilegiada de estar no grupo e que sempre tenta trazer suas influências para o repertório.

Buluka comanda o batuque. Foto: Luana Tayze.

E por falar em repertório, além de homenagear grandes ícones do samba como Candeia, Cartola, Noel Rosa e Nelson do Cavaquinho, o Batuque de um povo também não esquece de reverenciar nomes do samba potiguar como o mestre Zorro e as escolas de samba das Rocas – que já tiveram uma edição especial – com o sambista Debinha Ramos AQUI no Som Sem Plugs. “Temos também composições minhas que vamos inserindo aos poucos”, Conta Carlos. Ele quem escreveu as duas canções que fazem parte deste especial: “Filha da Nação” e “Vó Maria Guiné”.

Quando chega as 20h o samba está no seu auge. A rua fica apinhada de gente que circundam a roda. A alegria do samba é contagiante e leva o público à uma experiência coletiva que traduz bem o que é a “brasilidade” e mantem viva a tradição do samba no centro histórico da cidade.

Contando com o apoio de estrutura apenas do próprio bar e passando o chapéu para cobrir algumas despesas extras, o Batuque espera um maior reconhecimento por parte do poder público no processo de revitalização do centro histórico.  Seja como for, quem frequenta ou já foi, jamais vai esquecer uma quinta de samba em Nazaré.  E se você ainda não viu, confira abaixo a nova produção do Som Sem Plugs.


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Por que músicos independentes precisam ter um plano de marketing (e como criar um)

Por que músicos independentes precisam ter um plano de marketing (e como criar um)

Por Ryan Harrell

“Plano de Marketing Musical” — Parece uma coisa tão chata e de firma, não é?

Mas mesmo assim, todo músico independente tem uma história sobre como ficou soterrado por trabalho, frustrado e se sentindo mal na hora de divulgar sua música. Como um amigo músico disse uma vez, “é como se estivesse me afogando”.

Se isso descreve bem como você se sente, você tem muito a ganhar se fizer um plano de marketing.

Um plano de marketing bem definido vai organizar as suas atividades de divulgação do seu som. Você não vai ficar sentado coçando a cabeça e se perguntando o que fazer a seguir, nem sair correndo atrás da primeira novidade que aparecer brilhando na sua frente.

Em vez disso, você vai ter um processo organizado e longo de como mostrar sua música para o mundo.

Eu vou falar mais sobre como criar um plano de marketing mais para baixo. E, durante este post todo, vou mostrar como montar sua estratégia do zero.

Por que você precisa de um plano

O que um músico quer dizer quando ele diz que vai fazer “marketing” do seu som?

Eles querem divulgar a música no rádio? Aumentar o número de pessoas que a ouvem no SoundCloud? Conquistar uma legião de fãs que querem receber suas novidades por uma newsletter?

Todas as anteriores, é claro.

O problema é que cada um desses objetivos – tocar no rádio, conquistar seguidores nas redes sociais etc. – descreve uma competência completamente diferente de marketing.

Para tocar no rádio, você vai precisar ser um bom ou uma boa profissional de relações públicas. Para conquistar mais gente para o seu mailing, vai ter que conquistar o interesse do leitor. E para aumentar o número de seguidores no Instagram, vai precisar manjar de redes sociais.

Esse é o primeiro erro que os músicos independentes tendem a cometer: pensar que “marketing” é uma coisa só.

Em vez disso, o marketing é o encontro de vários campos profissionais diferentes. Inclui desde um anúncio de R$ 15 no Facebook até um comercial de R$ 15 milhões na novela das nove.

É por isso que muitos músicos independentes se sentem soterrados quando tentam fazer marketing de si mesmos sem para isso ter um plano. A não ser que você saiba exatamente o que está fazendo, é fácil acabar tentando fazer coisas demais ao mesmo tempo e não conseguir nenhum resultado de verdade.

Um plano de marketing te prende ao chão. Com o tempo, passa a ser o quartel-general do seu marketing. Ele mostra o que fazer, quando fazer e, o mais importante, por que fazer essas coisas.

Para qualquer pessoa que não trabalha com marketing, isso pode transformar os resultados.

Não É Só Uma Questão de Tática

Talvez porque ele tenha um nome tão utilitário, é fácil pensar que um plano de marketing é uma lista de ações.

Mas o processo para criar um plano de marketing exige um trabalho de introspecção, de olhar para dentro. Um bom plano de marketing nasce de uma estratégia de marketing boa. E, conforme você for criando sua estratégia, vai começar a entender melhor seu público, sua música e até você mesmo.

Pense nessa pergunta básica feita em todo plano de marketing: Como você deveria gastar seus recursos de marketing (também conhecido como seu ‘marketing mix’)?

Para responder a essa pergunta, você primeiro precisa entender:

  • O canal em que você fica mais confortável e tem mais talento – redes sociais, vídeo, conteúdo etc.
  • Seu orçamento e quão a sério você vai levar seu marketing.
  • Seu público e onde seu público se encontra.
  • Que tipo de canal de comunicação funciona melhor para a sua música.

Do mesmo jeito, uma “estratégia de marca” faz parte de qualquer plano de marketing.  Para criar essa estratégia de marca, também conhecida como “branding”, você precisa conhecer quais são suas crenças e seus objetivos — tanto os a curto prazo quanto os de longo-prazo—  e que valores norteiam sua vida.

Esse é um dos pontos positivos mais menosprezados da criação de um plano de marketing para músicos independentes. A introspecção de se fazer essas perguntas pode revelar quem você é e o que importa para você.

O que nos leva à próxima grande questão: Como criar um plano de marketing para música?

Eu compartilho essa resposta aqui embaixo.

Como criar um Plano de Marketing para Música

Um plano de marketing é um documento simples que traça um esquema das táticas de marketing de uma empresa (ou, no seu caso, de um artista) para o ano.

Esse documento pode ser amplo ou raso, dependendo da necessidade. Uma barraca que conserta celulares pode ter um plano de marketing de uma página. O plano de marketing da Coca-Cola deve ter umas centenas de páginas

Se você procurar no Google por modelos de plano de marketing, vai ver que a maioria deles é dividida em áreas como essas:

As principais áreas de um plano de marketing são:

1 – Resumo Executivo
2 – Análise da Situação
3 – Oportunidades e Análise de Problemas – SWOT Analysis
4 – Metas
5 – Estratégia de Marketing
6 – Plano de Ação (o plano operacional de marketing para o período que ele cobre)
7 – Previsão financeira
8 – Métodos de controle

Como músico, você não precisa seguir esse modelo todo. Você não está tentando impressionar seus colegas de firma ou conseguir a aprovação do seu chefe. Seu objetivo é simples: definir sua estratégia e documentar seu método de ação.

Seu plano de marketing, na essência, tem de responder a essas perguntas:

  • Quem é seu público-alvo?
  • Quais são seus objetivos de marketing?
  • Onde você vai fazer marketing da sua música?
  • Como você vai fazer esse marketing?

Além disso, é essencial que você também tenha uma estratégia documental. Pode ser um texto subjetivo, uma apresentação de PowerPoint, um vídeo – depende de você.  O objetivo desse documento é te ajudar a entender suas próprias metas, motivações e técnicas.

Então mantenha isso em mente, e vamos dar uma olhada no processo de como é montar um plano de marketing.

Comece Olhando Para Dentro

Todo bom plano de marketing começa com o entendimento profundo do produto (música), do negócio (você) e do mercado (ouvintes).

Você pode chamar isso de “estratégia”. Eu prefiro chamar de introspecção, um processo de olhar para dentro de si.

Seu objetivo aqui é descobrir quem é você enquanto músico ou música. Você tem de ir fundo e entender suas motivações para correr atrás da música. O plano de marketing de alguém que sonha em tocar no Tomorrowland vai ser bem diferente do plano de quem quer tocar no café indie da esquina.

Não há uma rota pronta para esse passo. Em vez disso, eu recomendo que você se faça perguntas abertas, e as responda à mão, por escrito.

Eis algumas das perguntas que você pode se fazer:

  • Que tipo de música você curte fazer? Por quê?
  • Se você pudesse estar no lugar de qualquer músico do mundo neste momento, no lugar de quem estaria? Por quê?
  • Onde sua carreira musical está agora? Onde você se vê daqui a cinco anos?
  • Que tipo de ouvinte você quer atrair?
  • Qual é o lugar em que você sonha em tocar? Um estádio, um bar, uma casa de shows média?
  • Além da música, com que músico você se identifica pela marca dele ou dela?

As pessoas muitas vezes começam a fazer música sem ter entendido de verdade que tipo de músico quer ser. Perguntas como essa podem te ajudar a transformar uma ideia vaga em um plano concreto.

Eu incentivo você a responder todas elas, mesmo que não precise de um plano de marketing

Descubra a sua “Marca Visual”

Quer você goste ou não, toda música tem uma identidade visual. Como as pessoas vão receber essa identidad visual depende tanto dela quanto do que ela faz pelas suas letras, melodias e por você como artista.

Quando eu digo “identidade visual”, quero dizer como você se apresenta. Desde a fonte que usa para escrever seu nome na capa de um álbum até a arte que vai usar no header do seu perfil de Facebook, tudo isso é sua identidade visual

Parte da sua identidade visual vai ser determinada pelo estilo de música que você toca. Um artista de metal com certeza vai ter uma identidade visual diferente da de um de pop.

Por exemplo, o editor do Blog SomosMúsica, Chris Robley, tem uma estética que se alinha com o trabalho dele de cantor e compositor.

 

Por que músicos independentes precisam ter um plano de marketing (e como criar um)

Compare essa foto com a do Gucci Mane, que tem uma estética mais ousada, que combina com seu estilo (hip-hop).

Por que músicos independentes precisam ter um plano de marketing (e como criar um)

Antes de começar a criar um plano de marketing, separe um tempinho para pensar na sua marca visual. O processo de olhar para dentro que você fez lá no começo deve te ajudar com isso. A marca mais atraente é a mais verdadeira, autêntica.

Eis algumas coisas que você pode fazer para entender sua marca visual:

  • Faça uma lista dos seus artistas prediletos e “empreste” inspiração dos sites deles, de como eles aparecem na imprensa, da sua presença em mídias sociais, nas artes dos seus álbuns e vídeos
  • Identifique as cores, iconografias, vídeos e imagens que se alinham com sua música
  • Inspire-se em fontes não musicais, como filmes, marcas, arquitetura e mesmo portfólios de design

Siga o processo de  agências profissionais de designe para a criação de marcas digitais. E depois junte tudo em um perfil de Pinterest. Volte para ele sempre que for produzir algo decorrente da sua música – site, arte de um álbum, imagens para redes sociais.

Feche em um objetivo

Muitas ações de marketing vão pelo ralo porque os músicos não têm ideia do que realmente querem alcançar. Eles geralmente estabelecem metas vagas, como “ficar famoso”. Isso pode até soar bacana, mas é vago e dificilmente vai te dar direções de como melhorar seu desempenho.

O que você precisa é de Metas EMART, chamadas em inglês de Smart. Metas que sejam:

  • Específicas – A meta tem que ser clara. “Tocar em uma grande casa de shows” não é específico. “Tocar no Tomorrowland” é.
  • Mensurável – Você tem de conseguir medir seu desempenho. Por exemplo, “ganhar popularidade” não é mensurável, mas “ganhar mais seguidores no Instagram”, é.
  • Atingível – Eu adoro ambição, mas suas metas têm de ser realistas. Se você começou a produzir músicas há seis meses, “ser o principal músico do Tomorrowland em um ano” não parece ser uma meta atingível.
  • Relevante – Escolha uma meta que seja relevante para o que você quer alcançar. Se você quer conquistar mais fãs, conquiste seguidores no Instagram e no SoundCloud, não contatos no LinkedIn.
  • Tempo certo – O tempo tem de ser um componente para toda meta, ou você pode se perder no caminho.

Faça o caminho inverso: comece em metas vagas e chegue nos seus objetivos EMART.

Por exemplo, se você quer “ficar famoso”, pergunte-se: O que é ser famoso para você? Ter mais seguidores no Instagram? Ser mencionado na mídia?

Use essas respostas para guiar seus objetivos. Se ser famoso significa ter mais seguidores no Instagram, sua meta pode ser:

  • Conquistar 100.000 seguidores no Instagram durante os próximos 12 meses

No mundo ideal, todo plano de marketing deve ter 3 ou mais metas. Você não quer exagerar e ter muitas– elas serão só uma distração.

Você vai descobrir que metas EMART são muito mais motivacionais que objetivos vagos, independente de o que você esteja fazendo– divulgando sua música, estudando para uma prova ou começando um negócio.

Analize Onde Você Está Hoje

Depois de você ter definido seus objetivos, é hora de ter noção da situação atual. Onde você está hoje? Que habilidades você tem? Que outras precisa adquirir?

Em planos de marketing de negócios, essa parte seria chamada Análise de “SWOT ” (Strengths, Weaknesses, Opportunities, Threats, ou Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças, em inglês), mas a gente não precisa ser tão formal.

Em vez de usar a lógica SWOT, faça o seguinte:

  • Liste o número de seguidores em todas as plataformas – Facebook, YouTube, Instagram, Snapchat, etc.
  • Liste o tráfego, ou número de acessos do seu site, o número de pessoas que assina o seu mailing e qualquer outro fluxo de seguidores que você possa ter
  • Liste todas as plataformas de marketing que tem – sites, redes sociais, assets da sua marca (logotipo, a arte de álbuns etc.)
  • Identifique suas habilidades de marketing mais básicas. O que você sabe fazer – criar conteúdo, gerenciar redes soaicias, fazer vídeos?
  • Identifique as habilidades de marketing de que você precisa. Você consegue desenvolvê-las? Se sim, quanto tempo e quanto dinheiro isso custaria?
  • Identifique as habilidades que você vai ter de terceirizar. Faça uma lista de contatos que pode usar para isso
  • Identifique as contas de mídias sociais e as publicações em que você quer aparecer. Você tem alguma relação com elas hoje? Talvez você queira que uma música sua apareça no EarMilk, ou que um influenciador de música faça um Tweet sobre você.

Depois que você tiver reconhecido qual é sua situação atual, olhe de novo para suas metas. Pergunte-se: Que habilidades/recursos vão ser necessários para alcançar meus objetivos?

Preencher esse vazio entre o que você tem e o que você quer tem de ser a base do seu marketing.

Descubra Quem É seu Público

Por mais estranho que possa parecer, seu público não chega perto de ter a mesma importância, dentro de um plano de marketing.  Você não está vendendo nada (pelo menos não em termos financeiros). E já existe um público formado para praticamente todo estilo de música.

Então, no lugar em que um plano de marketing normal colocaria os dados demográficos e a informação psicológica do público, você só precisa descobrir o seguinte:

  • Onde está seu público-alvo?
  • De que outros artistas eles gostam?
  • Qual é o seu jeito predileto de consumir música?

As respostas para essas perguntas nem sempre são claras, é claro. Alguns estilos musicais têm comunidades muito bem definidas (como metal). Já outros – especialmente pop – têm um público bem fragmentado.

A maneira ideal de descobrir isso é entrevistando os fãs mais ferrenhos deste estilo musical. Pergunte o que eles leem, que fóruns eles frequentam e onde eles descobrem novos sons.

Se não for possível, recorra ao Google. Pesquise termos de busca como:

[seu estilo de música] + fórum

[seu estilo de música] + blog

[seu estilo de música] + fan page

[artista parecido com você] + fan page

Use isso para construir uma lista de comunidades-alvo, e entrar em contato com seus editores ou fundadores. Qualquer marketing que você fizer tem de ter saído de perguntas desta lista.

Por exemplo, se seu público usa blogs para descobrir novas músicas, você precisa construir uma relação com os editores desses blogs. Essa deve ser a sua prioridade. Você pode até usar listas que já estão prontas, como essa de 101 blogs de música,  para apressar o processo.

Além da distribuição,  comunidades focadas em um estilo de música são um ótimo jeito de entender como pensa o seu público. Caia de cabeça nessas comunidades para entender o que eles curtem. Que outros assuntos além de música são discutidos ali?

Você pode jogar o endereço de cada um desses blogs no Buzzsumo, para ver os conteúdos mais compartilhados deles. Isso vai te ajudar a entender os assuntos, as ideias e os conteúdos que mais interessam ao seu público-alvo.

Junte tudo

Você já fez um monte de lição de casa.

Agora é hora de juntar tudo em um plano completo.

De novo, não precisa seguir os exemplos dos planos de marketing que encontrar na internet. A maioria deles se foca em empresas e não tem muito a ver com um músico promovendo seu som.

Em vez disso, vá para o seu documento de estratégia e confira os seguintes itens:

  • Objetivo, suas metas exatas e como você vai medi-las
  • Público uma visão geral do seu estilo de música, do seu público e de quem é seu alvo, e onde se encontram essas comunidades
  • Situação atual.o que você tem atualmente (habilidades, público, recursos) e o que você precisa conquistar
  • Plano de ação uma lista de táticas que você vai usar para ir de o que você tem para o que você quer ter.

Por exemplo, se seu objetivo for conquistar seguidores no Instagram, e você for bom de marketing de mídias sociais, seu “plano de ação” pode ser trabalhar para ser um influencer.

Você pode expandir seu plano de marketing para além disso, incluir informações sobre finanças, sobre outros músicos e sobre sua marca. Mas para a maioria de nós, um plano com público-alvo, pontos fortes e pontos fracos e informações sobre a sua própria música costuma ser suficiente.

Faça isso e você vai descobrir que marketing de música não é tão confuso assim.


Por que músicos independentes precisam ter um plano de marketing (e como criar um)Ryan Harrell passou quase uma década em equipes de marketing de startups. E há mais tempo ainda ele é produtor, promoter e DJ. Ele compartilha suas dicas de marketing de música no  MIDINation blog.


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Eco de la Montaña

A marginalidade do povo huichol e a política governamental mexicana de exaltar o folclore e as culturas indígenas no exterior, mas deixar invisível a existência dos seus criadores, que ficam claras logo nos primeiros minutos do documentário Eco de la Montaña. Em 1997, o presidente Ernesto Zedillo presenteou o governo francês com um mural huichol...
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Parceiro Preferencial iTUNES e Spotify – O que é?

O Mundo digital muda muito rápido e sabemos que muitas vezes algumas informações importantes se perdem, faremos o possível para sempre ajud...